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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Receita da semana: causa peruana

Aqui em casa a gente ama comida peruana, amor que começou com o cebiche e agora já se espalhou para outras delícias, como o sudado e a causa. A causa é super fácil de fazer e uma delícia para o verão. Quer aprender?

Você vai precisar de:

- limão
- ovo
- batata
- cebola
- abacate
- milho
- camarão (ou frango)
- coentro
- maionese
- rocoto
- ají amarillo

Os dois últimos são mais difíceis de encontrar. Até dá pra fazer sem o rocoto, mas o ají amarillo é bem importante!



O primeiro passo é fazer um purê, misturando o limão e uma colherzinha de rocoto:




Em outra travessa misture o camarão, a maionese, o ají amarillo, a cebola picada e o coentro:


Pronto! Acredita? Agora é só montar!

Uma camada de purê...


Uma camada da mistura com camarão...


Uma camada de milho...


Abacate...


E a última camada de purê...


Deixe na geladeira alguns minutos e desenforme:


Daí é só decorar e pronto!!


É verdade que a decoração não ficou muito boa, mas eu juro que é uma delícia e um acompanhamento perfeito pra um almoço de verão!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Restaurante do dia: El Señorío

Eu já falei que amo comida peruana, né? Pois é, e pra minha alegria, além do Tanta, o peruano do Gastón que eu já falei aqui, encontrei em Barcelona outro peruano bem mais perto de casa e bem mais acessível: o El Señorio (C. Corsega, 607).


Pra começar, a Causa Limeña (purê de batatas com ají amarillo, limão e frango). Se come fria e lembra um pouco um salpicão, mas o ají dá um gostinho todo especial! Adorei!


Depois, Rocoto Relleno (o símbolo da casa!), uma espécie de cozido de carne com pimenta e queijo. Quentinho, bonitão e muito muito bom!


E como não podia deixar de ser, ainda mais no calorão infernal que tá fazendo por aqui (enquanto vocês por aí tão esperando neve, né? Sério, se nevar em Curitiba justo quando eu estou fora juro que vou chorar!! kkk), o cláaaaassico cebiche! A batata doce e os dois tipos de milhos que acompanhavam estavam divinos, mas, pra ser bem honesta, o peixe não estava muito bom não... Eu acho que sei qual é a razão: comemos lá numa segunda-feira de feriado, e encontrar frutos do mar aqui tanto no domingo, quanto na segunda, é praticamente impossível. Então, imagino que o pessoal do El Señorio deve ter tido problema com os fornecedores e acabou servindo peixe congelado. Kuén kuén kuén. Explica, mas não justifica.



Mas como a Causa e o Rocoto estavam perfeitos, eu vou dar uma chance pros peruanos vizinhos e vou voltar lá sim! Só que dessa vez em outro dia da semana, pra ver se pego um peixe fresquinho. Aí eu conto aqui pra vocês!

#VAILÁ

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Restaurante do dia: Tanta OU A culinária peruana é a melhor do mundo!

O Tanta (Carrer de Córsega, 235) é mais um dos restaurantes do famoso chef peruano Gastón Acurio espalhados pelo mundo.


Tirei daqui uma boa explicação sobre o que o chef está fazendo com a culinária peruana:

"O homem é um furacão. E, praticamente sozinho, encarregou-se de levar ao mundo a cozinha peruana. E não é que a estratégia megalomaníaca tem dado certo? A conta já passa de 40 restaurantes. Quarenta! Cidade do México, Santiago, São Francisco, São Paulo, Caracas, Madri. Em breve, Dallas e Nova York. E Lima, claro, onde tudo começou. A grande sacada de Acurio foi separar a gastronomia peruana em capítulos. Nas várias cevicherias La Mar ele faz... ceviches. No novo Panchita em Lima serve anticuchos, que são espetinhos. Na T’anta e suas filiais a especialidade são os doces e salgadinhos. “Já vi sites taxando Gastón de megalomaníaco e dando a entender que ele fez uma rede de comida étnica pasteurizada”, diz Bruno Faro, ex-sous-chef de Flávia Quaresma que está estagiando em dois restaurantes de Acurio em Lima. “Mas brasileiro não conhece a comida peruana, qualquer um que saia comendo pelas ruas no Peru verá que ele só faz aprimorar a verdadeira cozinha típica”."

Eu já conhecia o Astrid y Gastón em Bogotá e o La Mar em São Paulo. A diferença? O Tanta é tão gostoso quanto, mas é mais barato! Sem contar que tem um ambiente impressionante!

Logo de cara:


Olha só a entrada desse restaurante! Foi aí que meus olhinhos já começaram a brilhar.

Chegamos às 20h30 e o restaurante ainda estava vazio, quando saímos, duas horas depois, não tinha mais nenhuma mesa sequer. E olha que ele é enorme, tinha pelo menos uns 80 lugares.

Dá uma olhada no ambiente:


Se o ambiente já era bom e os garçons (boa parte deles peruanos) super atenciosos (nem comparação com a média do atendimento dos restaurantes daqui), imagina só a comida!



De entrada pedimos um trio de cebiches: cebiche clássico - corvina em leite de tigre tradicional, cebiche criollo - corvina e frutos do mar em leite de tigre ao rocoto (não sei bem o que é, mas era o que deixava o cebiche um pouco mais apimentado), com milhos gigantes, milhos crocantes e batata doce, e o MARAVILHOSO cebiche nikkei - atum e leite de tigre com tamarindo (tinha também algas, abacate e óleo de gergelim).

Marido foi desafiado a tentar reproduzir o nikkei, assim que encontrarmos o tamarindo e o óleo de gergelim ele vai fazer pra mim! Daí eu conto se ficou tão bom quanto!

Ainda de entrada pedimos também os wantanes (aqueles rolinhos na foto em cima do cebiche) de porco e camarão com molho de tamarindo. O recheio nem era tão bom, mas eu tenho um carinho especial por rolinhos, tortinhas e massinhas recheadas em geral, e, além disso, eles foram uma ótima base pra eu terminar de comer o caldinho do cebiche nikkei.

Tá. Aí passamos para os principais. Fomos de ají de gallina - na foto do meio - (guisado de frango com ají amarelo, batatas e arroz com milho) e de panceta con papitas al sol - a primeira foto lá em cima - (costelinha de porco com batatas). A panceta estava boa, mas o ají eu passo. Não que estivesse ruim, sabe? Mas é que não chegava nem aos pés das entradas!

Então meu conselho é o seguinte, quando for no Tanta não se preocupe com os principais, fique com os cebiches (ah, os cebiches...)! Você vai gastar menos e comer muito melhor!

Mas não se esqueça da sobremesa! Ficamos com o queso helado, um sorvete com um gosto muito parecido com tapioca, que fechou o jantar com chave de ouro!

Tudo isso + uma garrafa de vinho ficou por 80. Não é barato, mas valeu cada centavo!