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Fibonacci por Bruno Kirilos (Estudio Dos)
É
lógico que el perrito também veio junto com a gente! Não sem antes
resolver muita papelada, tem muito mais burocracia pra trazer pets
pra Europa do que pra conseguir o visto.
A
primeira coisa a ser feita é colocar o microchip, que tem que seguir
o ISO 11784 e o ISO 11785 (isso basicamente porque o leitor de
microchip dos aeroportos só consegue ler esses modelos, mas se o pet
tem outro padrão de microchip implantado basta trazer junto um
leitor próprio). A prefeitura de Curitiba faz regularmente algumas
ações de microchipagem, colocamos na Praça do Japão e foi de
graça.
Depois
disso é preciso garantir que as vacinas de raiva estejam em dia. É
importante para tirar o CZI (Certificado de Zoonoses Internacional)
que a última vacina antes do teste de raiva seja feita somente após
a colocação do chip. Essa vacina tem que ser feita pelo menos com
um mês de antecedência a coleta de sangue para o exame.
Bom,
daí é hora de fazer o tal exame – o Laudo de Sorologia
Anti-Rábica. Pra fazer isso o veterinário tem que retirar o sangue,
fazer o soro, e enviar para o único laboratório credenciado no
Brasil. Esse aqui: Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas
por Vetores do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (Rua
Santa Eulália nº 86 – Santana). Esse exame tem que ser feito pelo
menos 90 dias antes da viagem.
Tá.
Ainda não acabou. O próximo passo é pedir que o seu veterinário
faça um Atestado de Sanidade Animal, declarando que o animal não
apresenta sinais de doenças infectocontagiosas e parasitárias,
dizendo também o número do chip e a data em que ele foi colocado.
Detalhe: esse atestado só tem validade de 2 dias. Então você faz
assim: dois dias antes de viajar vai ao veterinário, leva o bichinho
e pede o atestado. Em seguida, munido de toda essa papelada, você
vai ao Ministério da Agricultura (MAPA – Vigiagro), que em
Curitiba fica no aeroporto, para retirar o CZI. Essa parte foi bem
tranquila, o fiscal foi super simpático e em 30 minutos eu e o Fibo
saímos de lá CZIsados.
Jabá
do dia
Já
que estamos falando de veterinário: minha irmã é a melhor
veterinária do mundo. Ela trabalha lá na Clinivel, em Cascavel/PR.
Vai lá: www.clinivel.com.br
– 45 3223-3330. (Tati, depois a gente combina o valor, tá?).
A
viagem
Pareceu
estressante e confuso? Pois piora.
Escolhemos
viajar pela Singapure porque é a única companhia que faz vôo
direto do Brasil para Barcelona, saindo de São Paulo, e quanto menos
escalas/conexões melhor pro Fibo. Pior pra melhor veterinária e o
melhor pai do mundo que tiveram que nos levar até São Paulo.
Pois
bem, tive que providenciar uma caixa de transporte de tamanho
suficiente para ele ficar em pé e dar uma volta em torno de si.
Comprei alguns meses antes pra que ele já fosse se acostumando e
ficasse menos assustado.
Aí
chegamos no aeroporto, como éramos passageiros especiais devido à
reserva que tínhamos feito pro perrito, não precisamos enfrentar
fila e fomos direto a um balcão especial (pelo menos isso, né
Fibo!). Lá o funcionário conferiu a carteirinha de vacinação (o
CZI ele parecia não ter ideia do que era) e se as especificações
da caixa e da água foram cumpridas. Água?!? Que água, moço? É
obrigatório que o cachorro tenha acesso à água durante o vôo e yo
no hacía una puta idea de eso. Aí começou a maratona: enquanto eu,
o marido e o cachorro ficamos despachando as malas, meu pai e minha
irmã (gracias!) pegaram o carro e foram atrás do tal suporte pra
água, a sorte é que perto do aeroporto de Guarulhos tem um pet shop
enorme e como chegamos 3 horas antes do embarque deu tempo
tranquilamente.
Meio
dramin depois e Fibonacci estava dopadinho na hora que foi
despachado. Quem sofreu mais certamente fui eu, que a cada
turbulência tinha vontade de chorar. Mas sobrevivi. E o perro
também!
Chegando
em Barcelona demoraram pelo menos uns 40 minutos para trazê-lo (ele
só veio depois de todas as malas), e tudo que conseguia fazer era
tremer, mas não ficou com medo muito tempo não (nada como colinho
de mamãe!). Aí o que passou, e não sei se foi por conta da espera,
da chegada às 7 da manhã de um domingo ou se é sempre assim, mas
quando passamos na alfândega com ele, não nos pararam e não
pediram nem um papelzinho sequer. Pois é. Aposto que se eu não
tivesse feito tudo direitinho a essas horas ele tava chegando de
volta em São Paulo e meu pai e minha irmã teriam que estar voltando
lá para pegá-lo.
Fibonacci
encontrou Gaudi, fica o dia todo na casinha porque morre de frio, mas
já parece estar se sentindo em casa.
Nós
também. Amanhã tem post sobre os dois primeiros dias.
Besos!!
Bem, do Fibo já sabemos tudo e de voces, como foi a viagem? a aeronave é confortável? servem boa comida e bom vinho?
ResponderExcluirAté que foi bem tranquila!
ExcluirOs pontos positivos da viagem:
- o entretenimento de bordo (assisti filme e várias séries)
- os funcionários em terra que nos trataram muito bem
- a roupa das aeromoças que era uma gracinha
Os pontos negativos:
- a comida e a bebida ruim como de todas as outras
- o espaço é apertado como de todas as outras
Mas passou bem rapidinho!
OK. Fiquei satisfeito com a viagem do Fibo, mas não concordo com: "minha irmã é a melhor veterinária do mundo", e eu fico onde, afinal nem sempre os alunos superam os professores. E vcs já se acomodaram no apto? Notícias de vcs?
ResponderExcluirNão fica com ciúme, papi!! Ela é a melhor veterinária de pequenos animais, você é o melhor no geral! ;)
ExcluirJá estamos acomodados sim. Ontem arrumamos as coisas, conhecemos a região e passeamos um pouco. Daqui
a pouco vai ter post sobre os dois primeiros dias.
Hoje vamos atrás de abrir conta no banco e tentar fazer meu celular funcionar.
Você tá recebendo minhas msgs via whatsapp?
Aqui quem vos fala é a melhor veterinária do mundo!!! muito prazer!!! Mas não achem que foi tão fácil assim a ida do Fibo pro velho mundo, ela não contou, da missa, a metade!!! veterinária de cachorro de irmã sofre!!!
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