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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Passeio imperdível: Parc Güell

O colorido e instigante Parc Güell surgiu de um projeto fracassado. Tudo começou quando um cara chamado Eusebi Güell comprou uma área de 17 hectares em Gràcia, no norte de Barcelona, com a intenção de transformá-la em um condomínio residencial com 60 casas e alguns prédios públicos.

Em 1900 nosso amigo Güell pediu para que seu amigo Gaudi desenvolvesse o projeto. Gaudi trabalhou no projeto até 1914, mas não deu certo. Coitadinho do Güell não vendeu nadica de nada. Aí, em 1918 a cidade comprou a área e em 1922 o transformou em um parque aberto ao público.

Antes de virar parque, Gaudi morou lá por cerca de 20 anos, na casa onde hoje funciona a Casa-museu Gaudi.

Pra chegar no Parc Güell você pode ir de táxi e parar na porta, ou pegar o metrô até a estação Vallcarca, linha verde (L3), e subiiiiir...



A subida é de tirar o fôlego dos mais despreparados fisicamente, mesmo com as escadas rolantes. Mas é bem divertida. Daí você chega lá e encontra a vista da cidade como recompensa:


A chegada das escadas rolantes é a "dos fundos", a entrada principal mesmo é a das famosas escadarias onde está o mais famoso ainda lagarto.


Mas entrar "pelos fundos" é bem legal, ao longo do caminho dá pra aproveitar a vista da cidade, ouvir os vários músicos tocando os mais diferentes tipos de música e comprar tranqueirinhas.

No caminho achei essa grade com cadeados. Pelo que ouvi dizer, diferente dos cadeados da Ponte Vecchio em Florença que significavam que os amantes permaneceriam juntos pra sempre; o paninho branco junto com os cadeados aí significa castidade. Se você colocar o cadiadinho aí significa que vai se "guardar", e quando cansar desse negócio de castidade tem que ir lá e abrir o cadeado. Péssima ideia né?

Mas vamos adiante. Além da escadaria e do lagarto. O parque tem outros símbolos famosos.

A praça oval:




O banco ondulante:

 


 A sala das 100 colunas, uma floresta de colunas com espaços iguais entre elas:




Mais alguns detalhes do parque:


O Parc Güell é lindo e o passeio é imperdível mesmo. Detalhes importantes: o dia tem que estar bonito, caso contrário não dá pra aproveitar a vista, se estiver chovendo, então, não vai valer a pena. A outra dica é tentar se programar para ir em um dia e horário não muito óbvio pra evitar encontrar muita gente por lá, quanto mais gente pior vão ficar suas fotos, e pode ser bem difícil encontrar um espacinho pra sentar no famoso banco de mosaicos.

#VAILÁPELAMORDEDEUS

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Fibonacci encontra Gaudi

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Fibonacci por Bruno Kirilos (Estudio Dos)

É lógico que el perrito também veio junto com a gente! Não sem antes resolver muita papelada, tem muito mais burocracia pra trazer pets pra Europa do que pra conseguir o visto.

A primeira coisa a ser feita é colocar o microchip, que tem que seguir o ISO 11784 e o ISO 11785 (isso basicamente porque o leitor de microchip dos aeroportos só consegue ler esses modelos, mas se o pet tem outro padrão de microchip implantado basta trazer junto um leitor próprio). A prefeitura de Curitiba faz regularmente algumas ações de microchipagem, colocamos na Praça do Japão e foi de graça.

Depois disso é preciso garantir que as vacinas de raiva estejam em dia. É importante para tirar o CZI (Certificado de Zoonoses Internacional) que a última vacina antes do teste de raiva seja feita somente após a colocação do chip. Essa vacina tem que ser feita pelo menos com um mês de antecedência a coleta de sangue para o exame.

Bom, daí é hora de fazer o tal exame – o Laudo de Sorologia Anti-Rábica. Pra fazer isso o veterinário tem que retirar o sangue, fazer o soro, e enviar para o único laboratório credenciado no Brasil. Esse aqui: Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (Rua Santa Eulália nº 86 – Santana). Esse exame tem que ser feito pelo menos 90 dias antes da viagem.

Tá. Ainda não acabou. O próximo passo é pedir que o seu veterinário faça um Atestado de Sanidade Animal, declarando que o animal não apresenta sinais de doenças infectocontagiosas e parasitárias, dizendo também o número do chip e a data em que ele foi colocado. Detalhe: esse atestado só tem validade de 2 dias. Então você faz assim: dois dias antes de viajar vai ao veterinário, leva o bichinho e pede o atestado. Em seguida, munido de toda essa papelada, você vai ao Ministério da Agricultura (MAPA – Vigiagro), que em Curitiba fica no aeroporto, para retirar o CZI. Essa parte foi bem tranquila, o fiscal foi super simpático e em 30 minutos eu e o Fibo saímos de lá CZIsados.

Jabá do dia

Já que estamos falando de veterinário: minha irmã é a melhor veterinária do mundo. Ela trabalha lá na Clinivel, em Cascavel/PR. Vai lá: www.clinivel.com.br – 45 3223-3330. (Tati, depois a gente combina o valor, tá?).

A viagem

Pareceu estressante e confuso? Pois piora.

Escolhemos viajar pela Singapure porque é a única companhia que faz vôo direto do Brasil para Barcelona, saindo de São Paulo, e quanto menos escalas/conexões melhor pro Fibo. Pior pra melhor veterinária e o melhor pai do mundo que tiveram que nos levar até São Paulo.

Pois bem, tive que providenciar uma caixa de transporte de tamanho suficiente para ele ficar em pé e dar uma volta em torno de si. Comprei alguns meses antes pra que ele já fosse se acostumando e ficasse menos assustado.

Aí chegamos no aeroporto, como éramos passageiros especiais devido à reserva que tínhamos feito pro perrito, não precisamos enfrentar fila e fomos direto a um balcão especial (pelo menos isso, né Fibo!). Lá o funcionário conferiu a carteirinha de vacinação (o CZI ele parecia não ter ideia do que era) e se as especificações da caixa e da água foram cumpridas. Água?!? Que água, moço? É obrigatório que o cachorro tenha acesso à água durante o vôo e yo no hacía una puta idea de eso. Aí começou a maratona: enquanto eu, o marido e o cachorro ficamos despachando as malas, meu pai e minha irmã (gracias!) pegaram o carro e foram atrás do tal suporte pra água, a sorte é que perto do aeroporto de Guarulhos tem um pet shop enorme e como chegamos 3 horas antes do embarque deu tempo tranquilamente.

Meio dramin depois e Fibonacci estava dopadinho na hora que foi despachado. Quem sofreu mais certamente fui eu, que a cada turbulência tinha vontade de chorar. Mas sobrevivi. E o perro também!

Chegando em Barcelona demoraram pelo menos uns 40 minutos para trazê-lo (ele só veio depois de todas as malas), e tudo que conseguia fazer era tremer, mas não ficou com medo muito tempo não (nada como colinho de mamãe!). Aí o que passou, e não sei se foi por conta da espera, da chegada às 7 da manhã de um domingo ou se é sempre assim, mas quando passamos na alfândega com ele, não nos pararam e não pediram nem um papelzinho sequer. Pois é. Aposto que se eu não tivesse feito tudo direitinho a essas horas ele tava chegando de volta em São Paulo e meu pai e minha irmã teriam que estar voltando lá para pegá-lo.

Fibonacci encontrou Gaudi, fica o dia todo na casinha porque morre de frio, mas já parece estar se sentindo em casa.

Nós também. Amanhã tem post sobre os dois primeiros dias.

Besos!!