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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Restaurante do dia: Aigua OU Quando o frio dá uma trégua...

Hoje o frio resolveu dar uma trégua por aqui, o sol apareceu e a temperatura deve ter chegado a uns 13 graus.

Fibonacci agradece:

 
Fibo se bronzeando na terraça
Pra comemorar o calor sol, dei uma pausa nos estudos lá pelas 15h e, junto com o cachorro e o marido, fomos almoçar no parque (Jardins del Princep de Girona, na Travessera de Grácia com a Carrer de la Marina) que fica há 3 quadras de casa (tem outro - Jardins de la Indústria, um pouco menor, que fica logo ali na esquina). Não estava cheio, mas como é inverno eu esperava até que estivesse mais vazio. Olha só como é lá:



 E ainda tem um quiosque (Aigua) com tapas e menu de mediodia (entrada, prato principal, sobremesa e bebida por 7 euros!). No verão essas mesinhas devem ser bem concorridas, parece que tem música ao vivo e degustação de tapas.




O menu só tinha uma opção de entrada e uma de prato principal, geralmente os restaurantes tem mais de uma, mas resolvemos ficar com ele mesmo assim. E não nos arrependemos! A entrada foi uma salada enorme de folhas verdes, cebola roxa, laranja e atum:




E de prato principal, galtas (um pedaço da bochecha do porco), que de tão macias nem foram prejudicadas pelo molho de cogumelos (Ui!):

É verdade que o prato não é bonito, mas juro que tava gostoso!
Enquanto isso, Fibonacci se divertiu com a cachorrinha do vizinho:

  A avaliação do Aigua ficou assim:
  • ambiente: #satisfeito no inverno - #dechorardebom no verão
  • atendimento: #satisfeito - as duas mocinhas do quiosque foram super simpáticas, mesmo diante da mal criação do cachorro que aparenta ter um sério problema com motoqueiros, ciclistas e garçons.
  • comida: #satisfeito
  • custo-benefício: #satisfeito (7 euros para entrada + prato principal + sobremesa + bebida)
No fim das contas: #vailá num fim de tarde de verão tomar uma cerveja e comer umas tapas.

Mas, se você estiver por aqui fazendo doutorado, vai só depois de estudar bastante e quando terminar volta pra casa estudar mais!

***

Uma observação interessante sobre os parques daqui: vários deles tem um cercado relativamente grande pras pessoas poderem soltar os cachorros mais tranquilamente, sem perigo deles fugirem correndo pra debaixo de um carro. Ó:



Bem que o Gustavo Fruet podia fazer isso no Parcão né?? #ficaadica

Besos!!

***

UPDATE! 02/03

Depois de 2 dias de muito frio e muita chuva o sol resolveu aparecer outra vez! Como semana que vem vamos receber visitas do Brasil (eeeee!!!) fizemos uma faxina das boas (não que no resto dos dias a casa fique suja, quem me conhece sabe que sou a louca da limpeza, mas nossos amigos merecem uma casa beeem mais limpinha e cheirosa pra se sentirem bem e voltarem!) e depois fomos tomar uma merecida cerveja no já conhecido Aigua!

Essa coisa da chuva é engraçada aqui em Barcelona. Desde que chegamos, já faz 1 mês e meio, só choveu uns 4 dias, mas foram 4 dias muito deprimentes! Hoje, quando o tempo limpou e o céu ficou azul, parece que todo mundo resolveu tirar o mofo, as ruas estavam lotadas! Gente passeando com os cachorros, fazendo compras, levando flores pra casa... Uma delícia de dia!

Tô louca pra que chegue logo o verão, essa cidade deve ficar ainda melhor!

Mas voltando pro Aigua, tomamos a cervejinha, provamos outros pratos, e fiquei ainda mais satisfeita que da primeira vez! Olha só:

Atum com molho teryaki

Cap i pota  (guisado com cabeça e pé de boi, um prato típico da culinária catalã)

Raia a la planxa

Cabrito
Todos deliciosos!! E super em conta, as 4 tapas + 5 cañas (o nosso chopp) por 30 pila. Claro que convertendo pra real tudo acaba ficando muito caro, mas em comparação com outros lugares o preço tá ótimo!

Aigua, me aguarde, vou virar cliente frequente!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Fibonacci encontra Gaudi

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Fibonacci por Bruno Kirilos (Estudio Dos)

É lógico que el perrito também veio junto com a gente! Não sem antes resolver muita papelada, tem muito mais burocracia pra trazer pets pra Europa do que pra conseguir o visto.

A primeira coisa a ser feita é colocar o microchip, que tem que seguir o ISO 11784 e o ISO 11785 (isso basicamente porque o leitor de microchip dos aeroportos só consegue ler esses modelos, mas se o pet tem outro padrão de microchip implantado basta trazer junto um leitor próprio). A prefeitura de Curitiba faz regularmente algumas ações de microchipagem, colocamos na Praça do Japão e foi de graça.

Depois disso é preciso garantir que as vacinas de raiva estejam em dia. É importante para tirar o CZI (Certificado de Zoonoses Internacional) que a última vacina antes do teste de raiva seja feita somente após a colocação do chip. Essa vacina tem que ser feita pelo menos com um mês de antecedência a coleta de sangue para o exame.

Bom, daí é hora de fazer o tal exame – o Laudo de Sorologia Anti-Rábica. Pra fazer isso o veterinário tem que retirar o sangue, fazer o soro, e enviar para o único laboratório credenciado no Brasil. Esse aqui: Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (Rua Santa Eulália nº 86 – Santana). Esse exame tem que ser feito pelo menos 90 dias antes da viagem.

Tá. Ainda não acabou. O próximo passo é pedir que o seu veterinário faça um Atestado de Sanidade Animal, declarando que o animal não apresenta sinais de doenças infectocontagiosas e parasitárias, dizendo também o número do chip e a data em que ele foi colocado. Detalhe: esse atestado só tem validade de 2 dias. Então você faz assim: dois dias antes de viajar vai ao veterinário, leva o bichinho e pede o atestado. Em seguida, munido de toda essa papelada, você vai ao Ministério da Agricultura (MAPA – Vigiagro), que em Curitiba fica no aeroporto, para retirar o CZI. Essa parte foi bem tranquila, o fiscal foi super simpático e em 30 minutos eu e o Fibo saímos de lá CZIsados.

Jabá do dia

Já que estamos falando de veterinário: minha irmã é a melhor veterinária do mundo. Ela trabalha lá na Clinivel, em Cascavel/PR. Vai lá: www.clinivel.com.br – 45 3223-3330. (Tati, depois a gente combina o valor, tá?).

A viagem

Pareceu estressante e confuso? Pois piora.

Escolhemos viajar pela Singapure porque é a única companhia que faz vôo direto do Brasil para Barcelona, saindo de São Paulo, e quanto menos escalas/conexões melhor pro Fibo. Pior pra melhor veterinária e o melhor pai do mundo que tiveram que nos levar até São Paulo.

Pois bem, tive que providenciar uma caixa de transporte de tamanho suficiente para ele ficar em pé e dar uma volta em torno de si. Comprei alguns meses antes pra que ele já fosse se acostumando e ficasse menos assustado.

Aí chegamos no aeroporto, como éramos passageiros especiais devido à reserva que tínhamos feito pro perrito, não precisamos enfrentar fila e fomos direto a um balcão especial (pelo menos isso, né Fibo!). Lá o funcionário conferiu a carteirinha de vacinação (o CZI ele parecia não ter ideia do que era) e se as especificações da caixa e da água foram cumpridas. Água?!? Que água, moço? É obrigatório que o cachorro tenha acesso à água durante o vôo e yo no hacía una puta idea de eso. Aí começou a maratona: enquanto eu, o marido e o cachorro ficamos despachando as malas, meu pai e minha irmã (gracias!) pegaram o carro e foram atrás do tal suporte pra água, a sorte é que perto do aeroporto de Guarulhos tem um pet shop enorme e como chegamos 3 horas antes do embarque deu tempo tranquilamente.

Meio dramin depois e Fibonacci estava dopadinho na hora que foi despachado. Quem sofreu mais certamente fui eu, que a cada turbulência tinha vontade de chorar. Mas sobrevivi. E o perro também!

Chegando em Barcelona demoraram pelo menos uns 40 minutos para trazê-lo (ele só veio depois de todas as malas), e tudo que conseguia fazer era tremer, mas não ficou com medo muito tempo não (nada como colinho de mamãe!). Aí o que passou, e não sei se foi por conta da espera, da chegada às 7 da manhã de um domingo ou se é sempre assim, mas quando passamos na alfândega com ele, não nos pararam e não pediram nem um papelzinho sequer. Pois é. Aposto que se eu não tivesse feito tudo direitinho a essas horas ele tava chegando de volta em São Paulo e meu pai e minha irmã teriam que estar voltando lá para pegá-lo.

Fibonacci encontrou Gaudi, fica o dia todo na casinha porque morre de frio, mas já parece estar se sentindo em casa.

Nós também. Amanhã tem post sobre os dois primeiros dias.

Besos!!